O Banco da Tanzânia (BoT) publicou novos requisitos destinados a proteger os mutuários de práticas abusivas de empréstimo digital por parte de instituições de microfinanças de nível 2.
De acordo com o banco, os requisitos visam garantir a conformidade com os princípios de proteção ao consumidor, reduzindo práticas abusivas de empréstimo e melhorando a transparência no mercado de empréstimos digitais.
Além disso, o BOT busca fortalecer a reputação do setor, aumentar a confiança dos consumidores e garantir um ambiente seguro tanto para os mutuários quanto para os credores no setor de microfinanças digital.
Consequentemente, os credores digitais são obrigados a exibir claramente:
Taxas de juros
Taxas
Encargos
Penalidades de pagamento
Limites de empréstimo, e
Prazos do produto
em suas plataformas para ajudar os clientes a tomarem decisões informadas ao solicitar empréstimos.
As plataformas de empréstimo digital também devem proteger os dados dos clientes em conformidade com as leis relevantes, bem como indicar o nome do provedor de serviços de microfinanças registrado pelo banco central.
“Um provedor de serviços de microfinanças deve possuir uma plataforma de empréstimo robusta e segura para conduzir operações de empréstimo digital com os respectivos produtos.
A plataforma referida deve estar disponível e pode ser testada,” afirmou o Banco da Tanzânia.
As plataformas também devem usar Kiswahili ou Inglês claros e simples, fornecer informações de contato como números de telefone e endereços de e-mail, e empregar funcionários conhecedores, com conhecimentos em TIC, para oferecer suporte técnico aos clientes.
“Um credor de microfinanças que obteve uma carta de não objeção do Banco para oferecer produtos e serviços de empréstimo digital, não deverá operar mais de uma plataforma digital,” declarou o Banco.
“No entanto, uma plataforma de empréstimo digital pode oferecer mais de um produto ou serviço de empréstimo digital,” continuou.
Os bancos também alertaram as instituições de microfinanças contra o acesso às listas de contatos ou contas de redes sociais dos clientes, pois o Banco da Tanzânia acredita que tais ações podem ser usadas para assediar os clientes em casos de atrasos no pagamento do empréstimo.
Os provedores de microfinanças licenciados existentes que pretendem oferecer produtos e serviços de empréstimo digital, devem solicitar ao Banco uma carta de não objeção.
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REGULAMENTAÇÃO | As plataformas de empréstimo digital devem agora indicar que estão registadas pelo regulador, diz o Banco da Tanzânia
O Banco da Tanzânia (BoT) publicou novos requisitos destinados a proteger os mutuários de práticas abusivas de empréstimo digital por parte de instituições de microfinanças de nível 2.
De acordo com o banco, os requisitos visam garantir a conformidade com os princípios de proteção ao consumidor, reduzindo práticas abusivas de empréstimo e melhorando a transparência no mercado de empréstimos digitais.
Além disso, o BOT busca fortalecer a reputação do setor, aumentar a confiança dos consumidores e garantir um ambiente seguro tanto para os mutuários quanto para os credores no setor de microfinanças digital.
Consequentemente, os credores digitais são obrigados a exibir claramente:
em suas plataformas para ajudar os clientes a tomarem decisões informadas ao solicitar empréstimos.
As plataformas de empréstimo digital também devem proteger os dados dos clientes em conformidade com as leis relevantes, bem como indicar o nome do provedor de serviços de microfinanças registrado pelo banco central.
“Um provedor de serviços de microfinanças deve possuir uma plataforma de empréstimo robusta e segura para conduzir operações de empréstimo digital com os respectivos produtos.
A plataforma referida deve estar disponível e pode ser testada,” afirmou o Banco da Tanzânia.
As plataformas também devem usar Kiswahili ou Inglês claros e simples, fornecer informações de contato como números de telefone e endereços de e-mail, e empregar funcionários conhecedores, com conhecimentos em TIC, para oferecer suporte técnico aos clientes.
“Um credor de microfinanças que obteve uma carta de não objeção do Banco para oferecer produtos e serviços de empréstimo digital, não deverá operar mais de uma plataforma digital,” declarou o Banco.
“No entanto, uma plataforma de empréstimo digital pode oferecer mais de um produto ou serviço de empréstimo digital,” continuou.
Os bancos também alertaram as instituições de microfinanças contra o acesso às listas de contatos ou contas de redes sociais dos clientes, pois o Banco da Tanzânia acredita que tais ações podem ser usadas para assediar os clientes em casos de atrasos no pagamento do empréstimo.
Os provedores de microfinanças licenciados existentes que pretendem oferecer produtos e serviços de empréstimo digital, devem solicitar ao Banco uma carta de não objeção.