As políticas tarifárias implementadas por Trump provocaram intensa instabilidade na economia, mesmo sem resultados expressivos na redução dos déficits comerciais. Conforme análise do Yale Budget Lab, o custo anual médio para uma família americana é de US$2.400 devido a essas tarifas, enquanto pequenas empresas importadoras desembolsaram mais de US$90.000 apenas entre abril e julho de 2025, registrando perdas de receita de cerca de 13%.
O impacto sobre a arrecadação é significativo, com estimativas apontando mais de US$5,2 trilhões em dez anos, considerando o formato tradicional. Porém, especialistas destacam um paradoxo: tarifas são um instrumento arrecadatório ineficiente, pois reduzem o PIB e os salários em mais que o dobro do valor arrecadado, independentemente de quem absorve o custo — consumidores ou empresas.
As pesquisas revelam amplo ceticismo entre especialistas. No primeiro governo Trump, 93% dos economistas discordaram que tarifas sobre aço e alumínio beneficiariam o bem-estar americano. Estudos comprovam que quase todo o impacto das tarifas foi repassado aos consumidores, afetando com mais intensidade as famílias de baixa renda, que gastam proporção maior da renda em produtos importados. Entre abril e julho de 2025, empresas importadoras nos EUA pagaram US$67,3 bilhões a mais em tarifas em comparação ao mesmo período de 2024, sinalizando pressão acumulada sem redução efetiva do déficit comercial.
A direção da política monetária do Federal Reserve e as tendências inflacionárias vão definir o ambiente de mercado em 2026. Sob Trump, o cenário aponta para cortes agressivos dos juros, com o mercado — via CME FedWatch — indicando que o FOMC deve priorizar reduções nas oito reuniões regulares. Kevin Hassett é o principal cotado para liderar o Federal Reserve, favorecendo uma abordagem mais inclinada ao corte de juros.
| Métrica de Inflação | Projeção 2025 | Meta 2026 |
|---|---|---|
| CPI – Final do ano | 3,5% | 2,8% |
| Inflação PCE | 2,2% | 2,1% |
Os mercados estimam que a taxa de juros deve atingir o intervalo de 2,75%-3,0% ao término de 2026, queda de 1,25 ponto percentual frente ao patamar atual. O balanço do Federal Reserve, por sua vez, encolheu US$2,1 trilhões desde que a redução do quantitative easing começou em junho de 2022, totalizando atualmente US$6,8 trilhões.
O quadro inflacionário impõe desafios. Projeções indicam que o CPI cairá de 3,5% em 2025 para cerca de 2,8% no quarto trimestre de 2026, embora a inflação persistente continue preocupando. Economistas apontam para crescimento do PIB mais rápido, porém avanço modesto no emprego, o que deve levar o Fed a cortar juros de forma controlada, evitando ciclos agressivos. Esse equilíbrio entre controle inflacionário e estímulo econômico será decisivo para ativos, câmbio e estratégias de alocação de investimentos em 2026.
Em 2025, os mercados de capitais mostram forte contraste entre economias desenvolvidas e emergentes. O mercado acionário dos EUA enfrentou grandes dificuldades, com perda de US$4 trilhões em valor de mercado no primeiro trimestre, impulsionada sobretudo pela incerteza das políticas tarifárias e negociações do governo Trump. O S&P 500 registrou queda diária recorde de 2,7%, enquanto o Nasdaq Composite despencou 4%, refletindo a apreensão dos investidores diante das consequências econômicas.
| Comparativo de Desempenho de Mercado | Resultados do 1º trimestre de 2025 |
|---|---|
| Perda do Mercado dos EUA | US$4 trilhões |
| Queda Diária do S&P 500 | -2,7% |
| Declínio do Nasdaq | -4% |
| Resposta dos Mercados Emergentes | Rali positivo |
Enquanto isso, mercados emergentes, especialmente asiáticos, mostraram força e desempenho superior. Os setores industrial e tecnológico de Coreia do Sul e Taiwan avançaram, beneficiando-se de políticas econômicas diversificadas e menor dependência das tarifas dos EUA. A bolsa chinesa, apoiada por estímulos fiscais com meta de crescimento de 5%, se estabilizou mesmo sob tensão comercial.
O alto índice de incerteza política está diretamente ligado à volatilidade dos fluxos de capital, levando investidores globais a realocar portfólios para regiões com maior clareza regulatória e perspectivas de crescimento. Com as tarifas da era Trump ameaçando aumentos de 10 a 60% sobre vários parceiros comerciais, mercados internacionais oferecem avaliações mais atraentes e menor risco político em relação aos EUA, tornando as economias emergentes alternativas interessantes para investidores sofisticados.
Em 2 de dezembro de 2025, o Trump coin está cotado em US$0,003662, registrando alta de 7,96% nas últimas 24 horas.
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Em 2025, uma moeda de prata Trump vale cerca de US$57,11, baseada em 1 oz de prata fina .999.
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