O par USD/CAD fortalece-se perto de 1.3875 durante a sessão europeia da manhã de quinta-feira. As crescentes apostas de que o Banco do Canadá (BoC) retomaria o seu ciclo de flexibilização monetária estão a desvalorizar o dólar canadense em relação ao dólar americano. Todas as atenções estão voltadas para o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) dos EUA para agosto, que será publicado mais tarde.
A economia canadense perdeu 66.000 empregos em agosto, um forte contraste com as expectativas do mercado de um modesto ganho nas cifras de emprego. A taxa de desemprego do país subiu para 7,1% durante o mesmo período, aumentando as probabilidades de uma redução de taxas por parte do BoC e pressionando o Loonie.
É amplamente esperado que o banco central canadense reduza a sua taxa de juro chave na sua reunião de política de setembro, com a maioria dos economistas a antecipar um corte de 25 pontos base. De acordo com uma pesquisa recente da Reuters, muitos economistas acreditam que um corte em setembro não será o último da flexibilização monetária do BoC em 2025.
"O mercado está a preparar-se para um corte nas taxas do Banco do Canadá", disse Amo Sahota, diretor da Klarity FX em São Francisco. "Isso está a pesar um pouco sobre o loonie, mas não o suficiente para realmente avançarmos", acrescentou.
O Departamento de Estatísticas do Trabalho irá publicar o relatório de inflação do IPC mais tarde no dia, que se espera que mostre um aumento de 2,9% em relação ao ano anterior em agosto, em comparação com 2,7% em julho. Entretanto, projeta-se que o IPC subjacente mostre um aumento de 3,1% em relação ao ano anterior em agosto, a mesma taxa que em julho, e empatada com a mais alta desde fevereiro. No caso de uma inflação americana surpreendentemente mais baixa, isso pode arrastar o USD para baixo a curto prazo.
A cotação atual do par USD/CAD mantém-se em 1.39981, com uma ligeira queda de 0.11%. O preço do ouro subiu para $4,017.97, refletindo um aumento de 1.04% enquanto os investidores buscam refúgio perante as tensões comerciais entre os EUA e a China. O petróleo WTI caiu significativamente para $57.796, uma diminuição de 5.33%, possivelmente influenciado pelo acordo de cessar-fogo entre Israel e Hamas.
Pessoalmente, vejo que esta desvalorização do dólar canadense pode continuar se a economia continuar a mostrar sinais de deterioração. A perda de empregos é preocupante e faz-me questionar se o BoC está a agir tarde demais com estes cortes. Entretanto, as ameaças de Trump de impor tarifas adicionais à China estão a gerar volatilidade nos mercados globais, o que pode continuar a pressionar as moedas de países exportadores de matérias-primas como o Canadá.
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O dólar canadense perde força em relação ao USD enquanto se aproxima o relatório de inflação
O par USD/CAD fortalece-se perto de 1.3875 durante a sessão europeia da manhã de quinta-feira. As crescentes apostas de que o Banco do Canadá (BoC) retomaria o seu ciclo de flexibilização monetária estão a desvalorizar o dólar canadense em relação ao dólar americano. Todas as atenções estão voltadas para o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) dos EUA para agosto, que será publicado mais tarde.
A economia canadense perdeu 66.000 empregos em agosto, um forte contraste com as expectativas do mercado de um modesto ganho nas cifras de emprego. A taxa de desemprego do país subiu para 7,1% durante o mesmo período, aumentando as probabilidades de uma redução de taxas por parte do BoC e pressionando o Loonie.
É amplamente esperado que o banco central canadense reduza a sua taxa de juro chave na sua reunião de política de setembro, com a maioria dos economistas a antecipar um corte de 25 pontos base. De acordo com uma pesquisa recente da Reuters, muitos economistas acreditam que um corte em setembro não será o último da flexibilização monetária do BoC em 2025.
"O mercado está a preparar-se para um corte nas taxas do Banco do Canadá", disse Amo Sahota, diretor da Klarity FX em São Francisco. "Isso está a pesar um pouco sobre o loonie, mas não o suficiente para realmente avançarmos", acrescentou.
O Departamento de Estatísticas do Trabalho irá publicar o relatório de inflação do IPC mais tarde no dia, que se espera que mostre um aumento de 2,9% em relação ao ano anterior em agosto, em comparação com 2,7% em julho. Entretanto, projeta-se que o IPC subjacente mostre um aumento de 3,1% em relação ao ano anterior em agosto, a mesma taxa que em julho, e empatada com a mais alta desde fevereiro. No caso de uma inflação americana surpreendentemente mais baixa, isso pode arrastar o USD para baixo a curto prazo.
A cotação atual do par USD/CAD mantém-se em 1.39981, com uma ligeira queda de 0.11%. O preço do ouro subiu para $4,017.97, refletindo um aumento de 1.04% enquanto os investidores buscam refúgio perante as tensões comerciais entre os EUA e a China. O petróleo WTI caiu significativamente para $57.796, uma diminuição de 5.33%, possivelmente influenciado pelo acordo de cessar-fogo entre Israel e Hamas.
Pessoalmente, vejo que esta desvalorização do dólar canadense pode continuar se a economia continuar a mostrar sinais de deterioração. A perda de empregos é preocupante e faz-me questionar se o BoC está a agir tarde demais com estes cortes. Entretanto, as ameaças de Trump de impor tarifas adicionais à China estão a gerar volatilidade nos mercados globais, o que pode continuar a pressionar as moedas de países exportadores de matérias-primas como o Canadá.