As ações globais fizeram uma pausa na terça-feira, enquanto a sessão mista de Wall Street gerou uma cautela renovada. Os futuros mal se mexeram—Dow subiu apenas 36 pontos, S&P e Nasdaq mantiveram-se estáveis—ainda que o rali de mais de 1% de segunda-feira tenha marcado o melhor dia do S&P desde maio.

A Europa ficou no vermelho: o Stoxx 600 caiu 0,8%, as ações mineiras afundaram 2,2%. A Ásia também não foi mais animadora—o Nikkei afundou 2,58%, o Hang Seng caiu 1,74%, o CSI 300 da China perdeu 1,2%. O Kospi de Seul reverteu ganhos iniciais e fechou 0,63% em baixa, embora tenham surgido alguns pontos positivos: a Korea Zinc disparou 20%, a LG Energy Solution subiu 6,94% devido à forte procura por veículos elétricos.

Principais pontos de pressão:
- A taxa de desemprego do Reino Unido atingiu 4,8% (vs previsão de 4,7%), aumentando as preocupações com a inflação
- A Wingtech da China caiu 10% depois de os Países Baixos apreenderem a unidade de chips Nexperia por questões de segurança na cadeia de abastecimento
- A Samsung superou as estimativas de lucro, mas as ações ainda assim recuaram 1,82%

Os mercados estão agora atentos ao relatório Perspetivas Económicas Mundiais do FMI esta semana. O apetite pelo risco mantém-se frágil à medida que as tensões EUA-China persistem e a incerteza quanto às políticas comerciais continua.