Recentemente reparei num fenómeno interessante: Elon Musk e Jensen Huang da Nvidia, dois grandes nomes da tecnologia que normalmente seguem caminhos separados, acabaram por convergir nas suas opiniões sobre o Bitcoin.
O ponto de vista que apresentam é bastante inovador — o Bitcoin pode não ser apenas um "ouro digital", mas está a tornar-se uma moeda forte global baseada na energia. Parece um pouco abstrato? Na verdade, faz todo o sentido se pensarmos bem.
Hoje em dia, o treino de IA consome cada vez mais eletricidade, e a energia elétrica está a tornar-se um bem cada vez mais valioso a nível mundial. Sob esta perspetiva, a capacidade estável de produção de energia é, por si só, um ativo forte. E o que o Bitcoin faz é, precisamente, transformar a energia gerada por centrais hidroelétricas e solares subutilizadas em todo o mundo, através da mineração, numa forma de valor que pode ser transferida instantaneamente e circular globalmente.
Ainda mais importante, este sistema não depende da validação de nenhuma entidade centralizada. O mecanismo de prova de trabalho consome energia, mas é precisamente esse consumo que liga o gasto energético do mundo real ao valor registado na cadeia, formando uma camada global de liquidação sem necessidade de confiança.
Vendo as coisas desta forma, o Bitcoin já não é apenas um ativo especulativo ou um instrumento de proteção. Pode estar a tornar-se o primeiro ativo descentralizado da história da humanidade verdadeiramente ancorado num recurso físico escasso (a energia). O conceito de valor monetário baseado na energia não é, de facto, novo; apenas o Bitcoin o trouxe de volta numa versão digital.
Esta mudança de narrativa pode ser muito mais significativa do que simplesmente especular sobre o preço. O que achas?
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Recentemente reparei num fenómeno interessante: Elon Musk e Jensen Huang da Nvidia, dois grandes nomes da tecnologia que normalmente seguem caminhos separados, acabaram por convergir nas suas opiniões sobre o Bitcoin.
O ponto de vista que apresentam é bastante inovador — o Bitcoin pode não ser apenas um "ouro digital", mas está a tornar-se uma moeda forte global baseada na energia. Parece um pouco abstrato? Na verdade, faz todo o sentido se pensarmos bem.
Hoje em dia, o treino de IA consome cada vez mais eletricidade, e a energia elétrica está a tornar-se um bem cada vez mais valioso a nível mundial. Sob esta perspetiva, a capacidade estável de produção de energia é, por si só, um ativo forte. E o que o Bitcoin faz é, precisamente, transformar a energia gerada por centrais hidroelétricas e solares subutilizadas em todo o mundo, através da mineração, numa forma de valor que pode ser transferida instantaneamente e circular globalmente.
Ainda mais importante, este sistema não depende da validação de nenhuma entidade centralizada. O mecanismo de prova de trabalho consome energia, mas é precisamente esse consumo que liga o gasto energético do mundo real ao valor registado na cadeia, formando uma camada global de liquidação sem necessidade de confiança.
Vendo as coisas desta forma, o Bitcoin já não é apenas um ativo especulativo ou um instrumento de proteção. Pode estar a tornar-se o primeiro ativo descentralizado da história da humanidade verdadeiramente ancorado num recurso físico escasso (a energia). O conceito de valor monetário baseado na energia não é, de facto, novo; apenas o Bitcoin o trouxe de volta numa versão digital.
Esta mudança de narrativa pode ser muito mais significativa do que simplesmente especular sobre o preço. O que achas?