O presidente da SEC lançou recentemente uma verdadeira bomba durante uma entrevista — todo o sistema financeiro irá transformar-se para o Bitcoin e as criptomoedas dentro de alguns anos. Este é o futuro.

Convém recordar qual era a postura de certos reguladores face a este sector há apenas uns anos? Processaram a XRP, rejeitaram sucessivamente pedidos de ETFs de Bitcoin, e quase que desejavam esmagar toda a indústria.

Como é que, de repente, fazem uma inversão de 180 graus?

Como diz o velho ditado: o que não se conquista no campo de batalha, não se consegue à mesa de negociações.

O apoio do presidente da SEC não caiu do céu. Foi conquistado por Bitcoin e pelos projectos realmente valiosos, ao longo de mais de uma década.

Há dez anos, o Bitcoin era apenas um brinquedo especulativo para geeks, com uma capitalização de mercado insignificante. O que dizia o sector financeiro tradicional? Uma bolha, nada de relevante.

E agora? O mercado continua com as suas subidas e descidas, mas a capitalização total do sector cripto já ultrapassa os biliões de dólares! O Bitcoin já passou por vários ciclos de alta e baixa, a rede funciona há 16 anos, nunca sofreu uma paragem ou ataque bem-sucedido.

O número de utilizadores de criptomoedas pelo mundo já está na casa dos centenas de milhões. Magnatas da tecnologia em Silicon Valley estão a comprar, pequenos comerciantes na América do Sul usam-na, instituições em países desenvolvidos fazem alocação, cidadãos comuns em regiões com inflação descontrolada recorrem-lhe como refúgio. As criptomoedas já penetraram todos os cantos do mundo, todas as raças, e tornaram-se numa vaga imparável.

Os reguladores têm de escolher: continuar a perseguir, bloquear e reprimir? Ou integrar o sector no sistema, permitindo-lhe desenvolver-se de forma ordenada sob um quadro regulatório — e, já agora, consolidar a liderança do seu país neste sector?

A resposta é óbvia. Se não se pode eliminar, então é melhor abraçar.

A riqueza nunca foi apenas a recompensa para os trabalhadores árduos. Favorece, sobretudo, aqueles que têm visão e discernimento.