Na reunião de descida das taxas do dia 10, o mercado ficou eufórico. Mas quanto mais animado estiver, mais convém manter-se atento – quem será que fica para pagar a conta quando a festa acabar?
Mais interessante ainda é outra linha: o grupo das stablecoins está a dividir sorrateiramente o grande bolo das obrigações do Tesouro dos EUA. As oportunidades escondem-se nestes cantos aparentemente insignificantes.
🔥 Expectativa de descida das taxas ao rubro, mas já há fissuras
Quão louca está a aposta do mercado? A probabilidade de descida em dezembro disparou diretamente para mais de 80%. O problema é que a Reserva Federal ainda está em desacordo – os dados da inflação ainda estão lá, mas a economia já começou a dar sinais de fraqueza. Neste cenário dividido, todas as previsões têm de ser vistas com cautela.
O S&P 500 está prestes a bater na parede dos 6900 pontos. A expectativa de descida das taxas já foi totalmente absorvida pelo mercado, e quando a decisão sair, pode muito bem ser o sinal para o lucro sair em massa.
Há ainda um fenómeno estranho: com tanto entusiasmo pela descida das taxas, o rendimento das obrigações do Tesouro a longo prazo não só não desce, como sobe... O que estará o mercado a temer? Vale a pena pensar nisso.
💡 O que fazer?
Fique de olho no intervalo dos 6880-6900 pontos – se não conseguir ultrapassar, veja se os 6700 aguentam. Depois do anúncio da descida das taxas, o capital pode sair das grandes tecnológicas e apostar nas small caps e em ações de valor. Prepare o Plano B com antecedência, não espere pelas oscilações para agir à pressa.
🚀 Stablecoins: os novos compradores de dívida americana
O valor dos Treasuries tokenizados já ultrapassou os 7,4 mil milhões de dólares, crescendo mais depressa do que as stablecoins tradicionais. Gigantes como BlackRock e Fidelity já entraram no jogo.
A lei americana “GENIUS Act” abriu a porta à conformidade – exige reservas 1:1 em ativos de qualidade e deixa claro que isto não é um título de dívida. O Tesouro encara as stablecoins regulamentadas como uma nova arma para expandir a influência do dólar, de olho no futuro da economia digital.
⚠️ Mas tudo tem dois lados
Os emissores de stablecoins tornaram-se de facto novos compradores de dívida americana, criando nova procura no mercado. Mas o Banco de Pagamentos Internacionais (BIS) já fez soar o alarme: a saída de capital pode ter um impacto ainda maior do que a entrada.
Por isso, o mais importante é escolher emissores transparentes e regulamentados, e estar atento a desvinculações inesperadas e riscos sistémicos. Este jogo está apenas a começar – não tenha pressa em apostar tudo.
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rugpull_survivor
· 15h atrás
As festas são sempre assim, quando está animado ninguém quer sair, só quando se chega à beira do precipício é que se percebe que os travões não funcionam.
Os USDT estão a enriquecer em silêncio, os títulos do Tesouro dos EUA são um verdadeiro manjar para eles.
Se o S&P der mais um empurrão, mas não conseguir ultrapassar os 6900... aposto que o próximo mês vai ser muito interessante.
No dia em que as stablecoins perderem a paridade, vai haver certamente quem perca tudo, escolhe bem os teus aliados.
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RuntimeError
· 15h atrás
No momento em que a festa está ao rubro, o dinheiro inteligente já saiu há muito... Com esta ronda de títulos do Tesouro dos EUA a serem absorvidos pelas stablecoins, tenho sempre a sensação de que algo está prestes a colapsar.
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ConsensusBot
· 15h atrás
Pensar em quem vai pagar a conta a meio da festa é realmente uma mentalidade fora do comum.
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DAOplomacy
· 15h atrás
Para ser sincero, a inversão dos rendimentos do tesouro enquanto toda a gente está obcecada com cortes nas taxas... isso é que é o verdadeiro sinal aqui.
Na reunião de descida das taxas do dia 10, o mercado ficou eufórico. Mas quanto mais animado estiver, mais convém manter-se atento – quem será que fica para pagar a conta quando a festa acabar?
Mais interessante ainda é outra linha: o grupo das stablecoins está a dividir sorrateiramente o grande bolo das obrigações do Tesouro dos EUA. As oportunidades escondem-se nestes cantos aparentemente insignificantes.
🔥 Expectativa de descida das taxas ao rubro, mas já há fissuras
Quão louca está a aposta do mercado? A probabilidade de descida em dezembro disparou diretamente para mais de 80%. O problema é que a Reserva Federal ainda está em desacordo – os dados da inflação ainda estão lá, mas a economia já começou a dar sinais de fraqueza. Neste cenário dividido, todas as previsões têm de ser vistas com cautela.
O S&P 500 está prestes a bater na parede dos 6900 pontos. A expectativa de descida das taxas já foi totalmente absorvida pelo mercado, e quando a decisão sair, pode muito bem ser o sinal para o lucro sair em massa.
Há ainda um fenómeno estranho: com tanto entusiasmo pela descida das taxas, o rendimento das obrigações do Tesouro a longo prazo não só não desce, como sobe... O que estará o mercado a temer? Vale a pena pensar nisso.
💡 O que fazer?
Fique de olho no intervalo dos 6880-6900 pontos – se não conseguir ultrapassar, veja se os 6700 aguentam. Depois do anúncio da descida das taxas, o capital pode sair das grandes tecnológicas e apostar nas small caps e em ações de valor. Prepare o Plano B com antecedência, não espere pelas oscilações para agir à pressa.
🚀 Stablecoins: os novos compradores de dívida americana
O valor dos Treasuries tokenizados já ultrapassou os 7,4 mil milhões de dólares, crescendo mais depressa do que as stablecoins tradicionais. Gigantes como BlackRock e Fidelity já entraram no jogo.
A lei americana “GENIUS Act” abriu a porta à conformidade – exige reservas 1:1 em ativos de qualidade e deixa claro que isto não é um título de dívida. O Tesouro encara as stablecoins regulamentadas como uma nova arma para expandir a influência do dólar, de olho no futuro da economia digital.
⚠️ Mas tudo tem dois lados
Os emissores de stablecoins tornaram-se de facto novos compradores de dívida americana, criando nova procura no mercado. Mas o Banco de Pagamentos Internacionais (BIS) já fez soar o alarme: a saída de capital pode ter um impacto ainda maior do que a entrada.
Por isso, o mais importante é escolher emissores transparentes e regulamentados, e estar atento a desvinculações inesperadas e riscos sistémicos. Este jogo está apenas a começar – não tenha pressa em apostar tudo.