Apesar do ambiente macroeconómico estar globalmente mais relaxado, o Bitcoin não assistiu a uma “venda de Natal” este ano. Desde que atingiu um máximo histórico em outubro, o preço do BTC recuou cerca de 30%, claramente ficando atrás de ações e ouro, que são ativos tradicionais de risco. A análise indica que o problema não é uma deterioração dos fundamentos, mas sim múltiplos fatores estruturais que, a curto prazo, têm pressionado o preço do Bitcoin.
Primeiro, há uma pressão de oferta “mecânica” que persiste. Vários analistas apontam que investidores iniciais que mantêm Bitcoin a longo prazo estão a realizar vendas parceladas perto do marco psicológico de 100 mil dólares. Este tipo de venda não é sensível ao preço, mesmo que os fundamentos do Bitcoin permaneçam sólidos, criando uma pressão de venda contínua em fases específicas, o que prejudica a trajetória do BTC.
Em segundo lugar, há uma dependência do mercado na teoria do “ciclo de quatro anos” do Bitcoin. O evento de halving tem sido visto há muito tempo como o principal motor da mudança de mercado de alta para baixa, mas justamente por esse padrão ser amplamente reconhecido, cada vez mais traders optam por posicionar-se antecipadamente ou realizar lucros antes do halving, o que, por sua vez, enfraquece o impulso de alta após o evento. Apesar de analistas institucionais e executivos de exchanges acreditarem que a institucionalização e a maturidade regulatória estão a diminuir o efeito do ciclo, essa mentalidade de curto prazo ainda influencia o comportamento do mercado.
O terceiro fator vem da mudança na preferência por risco macroeconómico. Na segunda metade de 2025, a volatilidade dos ativos ligados à IA aumentou, levando o mercado a reavaliar as avaliações e as perspectivas de comercialização, pressionando os ativos de risco como um todo. Com a expectativa de contração de liquidez, o Bitcoin, por ser um ativo altamente líquido e sensível ao sentimento de risco, naturalmente, não consegue se isolar.
Por fim, o evento de liquidação de até 190 bilhões de dólares em outubro teve um impacto profundo na estrutura do mercado. Embora a recuperação de preços tenha sido rápida na superfície, os provedores de liquidez e os formadores de mercado continuaram a reduzir a exposição ao risco após o evento, fazendo com que o Bitcoin ainda enfrente uma pressão de venda latente até o final do ano.
Para 2026, os analistas permanecem otimistas quanto ao longo prazo do Bitcoin. No sistema financeiro global, centrado na expansão da dívida e na confiança na moeda fiduciária, a tendência de expansão do balanço dos bancos centrais e a injeção de liquidez são difíceis de reverter. Como ativo escasso, o Bitcoin continua a ser visto como uma proteção contra a desvalorização monetária e riscos sistêmicos, e essa lógica de longo prazo permanece inalterada.
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Imparável? Análise dos quatro fatores-chave que impulsionarão o preço do Bitcoin até 2026
Apesar do ambiente macroeconómico estar globalmente mais relaxado, o Bitcoin não assistiu a uma “venda de Natal” este ano. Desde que atingiu um máximo histórico em outubro, o preço do BTC recuou cerca de 30%, claramente ficando atrás de ações e ouro, que são ativos tradicionais de risco. A análise indica que o problema não é uma deterioração dos fundamentos, mas sim múltiplos fatores estruturais que, a curto prazo, têm pressionado o preço do Bitcoin.
Primeiro, há uma pressão de oferta “mecânica” que persiste. Vários analistas apontam que investidores iniciais que mantêm Bitcoin a longo prazo estão a realizar vendas parceladas perto do marco psicológico de 100 mil dólares. Este tipo de venda não é sensível ao preço, mesmo que os fundamentos do Bitcoin permaneçam sólidos, criando uma pressão de venda contínua em fases específicas, o que prejudica a trajetória do BTC.
Em segundo lugar, há uma dependência do mercado na teoria do “ciclo de quatro anos” do Bitcoin. O evento de halving tem sido visto há muito tempo como o principal motor da mudança de mercado de alta para baixa, mas justamente por esse padrão ser amplamente reconhecido, cada vez mais traders optam por posicionar-se antecipadamente ou realizar lucros antes do halving, o que, por sua vez, enfraquece o impulso de alta após o evento. Apesar de analistas institucionais e executivos de exchanges acreditarem que a institucionalização e a maturidade regulatória estão a diminuir o efeito do ciclo, essa mentalidade de curto prazo ainda influencia o comportamento do mercado.
O terceiro fator vem da mudança na preferência por risco macroeconómico. Na segunda metade de 2025, a volatilidade dos ativos ligados à IA aumentou, levando o mercado a reavaliar as avaliações e as perspectivas de comercialização, pressionando os ativos de risco como um todo. Com a expectativa de contração de liquidez, o Bitcoin, por ser um ativo altamente líquido e sensível ao sentimento de risco, naturalmente, não consegue se isolar.
Por fim, o evento de liquidação de até 190 bilhões de dólares em outubro teve um impacto profundo na estrutura do mercado. Embora a recuperação de preços tenha sido rápida na superfície, os provedores de liquidez e os formadores de mercado continuaram a reduzir a exposição ao risco após o evento, fazendo com que o Bitcoin ainda enfrente uma pressão de venda latente até o final do ano.
Para 2026, os analistas permanecem otimistas quanto ao longo prazo do Bitcoin. No sistema financeiro global, centrado na expansão da dívida e na confiança na moeda fiduciária, a tendência de expansão do balanço dos bancos centrais e a injeção de liquidez são difíceis de reverter. Como ativo escasso, o Bitcoin continua a ser visto como uma proteção contra a desvalorização monetária e riscos sistêmicos, e essa lógica de longo prazo permanece inalterada.