Trump ataca a independência da Reserva Federal (FED), gerando preocupações entre os investidores; ouro e Bitcoin tornam-se novas opções de investimento diversificado.
A contínua ataque do presidente dos EUA, Trump, à independência da Reserva Federal (FED) está a gerar preocupações entre os investidores, levando-os a reavaliar os ativos em dólares. Embora o ouro, como ativo tradicional de refúgio, tenha atingido novos máximos, especialistas acreditam que o Bitcoin, como "ouro digital" descentralizado, está a tornar-se uma nova opção para os investidores cobrirem incertezas geopolíticas e económicas, o que pode indicar uma nova era que não depende de uma única moeda de reserva.
Trump exerce pressão sem precedentes sobre a Reserva Federal (FED)
Desde que assumiu o cargo, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, tem tomado uma série de ações contra a Reserva Federal (FED), acreditando que a sua política monetária é insuficiente. Ele fez comentários públicos, instando o presidente da Reserva Federal (FED), Jerome Powell, a reduzir as taxas de juro para estimular o crescimento econômico, e nas redes sociais chamou-o de "senhor muito tarde" e "idiota completo".
Recentemente, essa pressão sobre a independência política dos bancos centrais atingiu novos patamares. No mês passado, Trump anunciou a demissão da diretora do FED, Lisa Cook, sob a alegação de fraude hipotecária. Embora um juiz federal dos EUA tenha decidido que Cook poderia continuar no cargo durante o processo e temporariamente bloqueou a demissão do governo, o governo Trump já recorreu da decisão.
Especialistas concordam que, embora haja precedentes na história dos Estados Unidos de governos a pressionar a Reserva Federal (FED) (como os presidentes Nixon e Johnson), a atual tentativa pública e legal de demitir oficiais da Reserva Federal (FED) é sem precedentes.
Investidores buscam cobertura, posição do dólar sob pressão
Especialistas apontam que o presidente Trump atacou publicamente a Reserva Federal (FED) nas redes sociais, o que levou os investidores a começarem a levar a sério essa ameaça e a avaliar o risco de comprometimento da independência da Reserva Federal (FED).
A diminuição da confiança no governo dos Estados Unidos, inevitavelmente, afetará a posição do dólar. Se esse ambiente controverso persistir, a economia americana poderá enfrentar uma instabilidade significativa. Santiago Sabater, diretor executivo da Jelly Labs, alertou que isso pode levar a uma inflação persistente, aumento das taxas de juros dos títulos e erosão do dólar como moeda de reserva mundial.
Os dados de mercado começaram a refletir a inquietação dos investidores. O ouro, como um ativo tradicional de "cobertura", teve seu preço disparado para mais de 3600 dólares por onça, atingindo um novo recorde histórico. Enquanto isso, bancos centrais de todo o mundo estão comprando ouro em grandes quantidades. Uma pesquisa da World Gold Council mostra que a maioria dos bancos centrais planeja aumentar suas reservas de ouro. Esta é a primeira vez desde 1996 que as reservas de ouro dos bancos centrais globais superam suas holdings em títulos do Tesouro dos EUA, indicando que os países estão tomando ações estratégicas para reduzir a dependência do dólar.
Ouro e Bitcoin: Uma nova escolha para o portfólio moderno
Enquanto o preço do ouro, um ativo tradicional de proteção, está em alta, uma nova e poderosa alternativa - Bitcoin - também surgiu. Especialistas acreditam que o Bitcoin possui características únicas e valiosas que não podem ser completamente replicadas por qualquer outro ativo.
O cofundador da ZIGChain, Abdul Rafay Gadit, afirmou: "O ouro desempenha um papel de ferramenta de cobertura confiável em períodos de incerteza, enquanto o Bitcoin acrescenta uma dimensão digital: é descentralizado, fácil de transportar e é cada vez mais visto como 'ouro digital'. Juntos, eles formam uma dupla cobertura - um com centenas de anos de credibilidade, e o outro com tecnologia e infraestrutura alinhadas à evolução do sistema financeiro global."
Ele acredita que, a longo prazo, os investidores sem dúvida considerarão estas vantagens inerentes.
O surgimento de uma nova era monetária?
Os especialistas acreditam que esses últimos desenvolvimentos podem, finalmente, acabar com a "dependência" mundial do dólar. Eles apontam que os eventos ocorridos nos últimos anos demonstraram que o modelo de uma única moeda de reserva global carece de sustentabilidade. Eles acreditam que podemos estar à beira de uma nova era monetária, onde o mundo não dependerá mais de uma única moeda, mas sim de uma cesta composta por várias moedas e ativos.
Apesar de a crise económica e a instabilidade do mercado não serem novidades, a velocidade dos avanços tecnológicos é sem precedentes. As características do Bitcoin chegam na hora certa, oferecendo às pessoas uma nova forma de gerir ativos - especialmente num contexto de incerteza generalizada.
Conclusão
A crescente incerteza política e económica nos Estados Unidos está a acelerar uma tendência de longa data: a diversificação do sistema financeiro global. O ouro, como um meio de armazenamento de valor com uma longa história, está a consolidar cada vez mais a sua posição, enquanto o Bitcoin, como um "ouro digital" emergente e descentralizado, está também a tornar-se uma ferramenta importante para os investidores diversificarem riscos e fazerem cobertura contra a incerteza. Embora o caminho à frente ainda seja incerto, é claro que o mundo está a caminhar para um futuro financeiro que não depende mais de um único governo ou moeda, e ativos como o Bitcoin e o ouro irão desempenhar um papel cada vez mais central neste novo sistema.
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Trump ataca a independência da Reserva Federal (FED), gerando preocupações entre os investidores; ouro e Bitcoin tornam-se novas opções de investimento diversificado.
A contínua ataque do presidente dos EUA, Trump, à independência da Reserva Federal (FED) está a gerar preocupações entre os investidores, levando-os a reavaliar os ativos em dólares. Embora o ouro, como ativo tradicional de refúgio, tenha atingido novos máximos, especialistas acreditam que o Bitcoin, como "ouro digital" descentralizado, está a tornar-se uma nova opção para os investidores cobrirem incertezas geopolíticas e económicas, o que pode indicar uma nova era que não depende de uma única moeda de reserva.
Trump exerce pressão sem precedentes sobre a Reserva Federal (FED)
Desde que assumiu o cargo, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, tem tomado uma série de ações contra a Reserva Federal (FED), acreditando que a sua política monetária é insuficiente. Ele fez comentários públicos, instando o presidente da Reserva Federal (FED), Jerome Powell, a reduzir as taxas de juro para estimular o crescimento econômico, e nas redes sociais chamou-o de "senhor muito tarde" e "idiota completo".
Recentemente, essa pressão sobre a independência política dos bancos centrais atingiu novos patamares. No mês passado, Trump anunciou a demissão da diretora do FED, Lisa Cook, sob a alegação de fraude hipotecária. Embora um juiz federal dos EUA tenha decidido que Cook poderia continuar no cargo durante o processo e temporariamente bloqueou a demissão do governo, o governo Trump já recorreu da decisão.
Especialistas concordam que, embora haja precedentes na história dos Estados Unidos de governos a pressionar a Reserva Federal (FED) (como os presidentes Nixon e Johnson), a atual tentativa pública e legal de demitir oficiais da Reserva Federal (FED) é sem precedentes.
Investidores buscam cobertura, posição do dólar sob pressão
Especialistas apontam que o presidente Trump atacou publicamente a Reserva Federal (FED) nas redes sociais, o que levou os investidores a começarem a levar a sério essa ameaça e a avaliar o risco de comprometimento da independência da Reserva Federal (FED).
A diminuição da confiança no governo dos Estados Unidos, inevitavelmente, afetará a posição do dólar. Se esse ambiente controverso persistir, a economia americana poderá enfrentar uma instabilidade significativa. Santiago Sabater, diretor executivo da Jelly Labs, alertou que isso pode levar a uma inflação persistente, aumento das taxas de juros dos títulos e erosão do dólar como moeda de reserva mundial.
Os dados de mercado começaram a refletir a inquietação dos investidores. O ouro, como um ativo tradicional de "cobertura", teve seu preço disparado para mais de 3600 dólares por onça, atingindo um novo recorde histórico. Enquanto isso, bancos centrais de todo o mundo estão comprando ouro em grandes quantidades. Uma pesquisa da World Gold Council mostra que a maioria dos bancos centrais planeja aumentar suas reservas de ouro. Esta é a primeira vez desde 1996 que as reservas de ouro dos bancos centrais globais superam suas holdings em títulos do Tesouro dos EUA, indicando que os países estão tomando ações estratégicas para reduzir a dependência do dólar.
Ouro e Bitcoin: Uma nova escolha para o portfólio moderno
Enquanto o preço do ouro, um ativo tradicional de proteção, está em alta, uma nova e poderosa alternativa - Bitcoin - também surgiu. Especialistas acreditam que o Bitcoin possui características únicas e valiosas que não podem ser completamente replicadas por qualquer outro ativo.
O cofundador da ZIGChain, Abdul Rafay Gadit, afirmou: "O ouro desempenha um papel de ferramenta de cobertura confiável em períodos de incerteza, enquanto o Bitcoin acrescenta uma dimensão digital: é descentralizado, fácil de transportar e é cada vez mais visto como 'ouro digital'. Juntos, eles formam uma dupla cobertura - um com centenas de anos de credibilidade, e o outro com tecnologia e infraestrutura alinhadas à evolução do sistema financeiro global."
Ele acredita que, a longo prazo, os investidores sem dúvida considerarão estas vantagens inerentes.
O surgimento de uma nova era monetária?
Os especialistas acreditam que esses últimos desenvolvimentos podem, finalmente, acabar com a "dependência" mundial do dólar. Eles apontam que os eventos ocorridos nos últimos anos demonstraram que o modelo de uma única moeda de reserva global carece de sustentabilidade. Eles acreditam que podemos estar à beira de uma nova era monetária, onde o mundo não dependerá mais de uma única moeda, mas sim de uma cesta composta por várias moedas e ativos.
Apesar de a crise económica e a instabilidade do mercado não serem novidades, a velocidade dos avanços tecnológicos é sem precedentes. As características do Bitcoin chegam na hora certa, oferecendo às pessoas uma nova forma de gerir ativos - especialmente num contexto de incerteza generalizada.
Conclusão
A crescente incerteza política e económica nos Estados Unidos está a acelerar uma tendência de longa data: a diversificação do sistema financeiro global. O ouro, como um meio de armazenamento de valor com uma longa história, está a consolidar cada vez mais a sua posição, enquanto o Bitcoin, como um "ouro digital" emergente e descentralizado, está também a tornar-se uma ferramenta importante para os investidores diversificarem riscos e fazerem cobertura contra a incerteza. Embora o caminho à frente ainda seja incerto, é claro que o mundo está a caminhar para um futuro financeiro que não depende mais de um único governo ou moeda, e ativos como o Bitcoin e o ouro irão desempenhar um papel cada vez mais central neste novo sistema.