Já tentou ligar o carregador do telemóvel numa tomada estrangeira e percebeu que precisava de três adaptadores diferentes? Agora imagine esse caos, mas com dinheiro.

É exatamente assim que funciona o sistema financeiro global neste momento. Cada banco fala a sua própria língua. Os fornecedores de pagamento? Estão a operar em linhas de comboio separadas que nunca se encontram. As transações transfronteiriças parecem navegar em aeroportos onde ninguém aceita o seu cartão de embarque.

Cada corredor inventou o seu próprio manual de regras. Moedas diferentes, sistemas incompatíveis, zero interoperabilidade. Construímos uma Torre de Babel, só que em vez de línguas, são vias de pagamento que não se comunicam entre si.

A verdadeira surpresa? Estamos em 2025 e ainda lidamos com esta confusão fragmentada.