Desejar ser gostado é uma fraqueza, o melhor é desistir disso o quanto antes. Sob uma perspectiva psicológica, isso expõe a fragilidade da auto-estima do indivíduo e a extroversão: entregar o poder de definir a si mesmo nas mãos dos outros. Todos os problemas humanos derivam das relações interpessoais. Quando "ser gostado" se torna a força motriz do comportamento, cai-se em um estado de desequilíbrio do "interesse social" - reprimimos necessidades reais em troca de reconhecimento, gradualmente perdendo a conexão com nosso eu interior. O desejo excessivo de ser gostado, em essência, é preencher a falta de autoconhecimento com a validação dos outros. Esse desejo geralmente evolui para dois dilemas psicológicos: um é o "círculo de ansiedade social" - o medo de avaliações negativas leva a uma auto-monitorização excessiva, o que, por sua vez, enfraquece a afinidade que flui naturalmente; o outro é a formação da "personalidade agradadora", em que buscamos constantemente agradar os outros para obter segurança, mas isso faz com que as emoções verdadeiras se tornem sussurros em um deserto. Em um nível mais profundo, isso se origina da "autoestima condicional" formada nas relações de apego na infância. Quando as crianças descobrem que "só serão amadas se se comportarem bem", internalizam o reconhecimento externo como uma medida de autoavaliação. A verdadeira maturidade psicológica reside em estabelecer a "autocontenção incondicional". Como propôs Rogers, o processo de "tornar-se uma pessoa": quando conseguimos abraçar nossa luz e sombra, não dependemos mais dos aplausos externos para validar nossa existência.