As declarações recentes de Barkin, um oficial da Reserva Federal (FED), são bastante dignas de reflexão. Ele enfatizou que, ao tomar decisões agora, é necessário analisar um número suficiente de dados, não se pode agir por impulso - afinal, embora o mercado de trabalho esteja relativamente equilibrado, o risco de demissões já está presente.

A inflação realmente ainda não caiu para um nível ideal, mas ele acha que a pressão não é tão grande. Por quê? Primeiro, os consumidores agora estão mais espertos, se os preços subirem muito rapidamente, eles simplesmente não compram; segundo, a eficiência de produção está aumentando, o que pode aliviar a pressão dos custos. Olhando para o futuro, a probabilidade de a inflação continuar a desacelerar é bastante alta.

O alto preço das casas remonta à crise financeira de 2007-2009 - na altura, a velocidade da construção não acompanhava a demanda, e a lacuna na oferta nunca foi preenchida. É verdade que a redução das taxas de juros pode estimular a demanda por compra de casas, mas isso não resolve o problema da escassez de habitação.

De um modo geral, a base econômica ainda é considerada saudável, com a demanda ainda forte. No entanto, o crescimento da força de trabalho desacelerou significativamente, e para manter o crescimento no futuro, será necessário um avanço na produtividade. No que diz respeito ao sistema financeiro, a qualidade do crédito bancário é estável e os riscos do crédito privado também estão dentro de uma faixa controlável. Quanto à redução da taxa de juros em dezembro? A probabilidade é baixa, a orientação da política ainda é tendencialmente restritiva.