A moeda nacional do Irão acaba de atingir um novo mínimo histórico, e o culpado é bastante claro: as sanções nucleares crescentes estão a sufocar o que resta da economia já debilitada do país. Quando uma moeda desvaloriza desta forma, já não se trata apenas de inflação — é uma verdadeira crise de confiança. O poder de compra local evapora-se, as importações tornam-se incomportáveis e os cidadãos procuram alternativas.
Este tipo de colapso da moeda fiduciária historicamente leva as pessoas a procurarem ativos descentralizados como forma de proteção. Seja ouro, dólares ou cripto, tudo o que não seja controlado por uma autoridade central em colapso torna-se subitamente apelativo. Já vimos este padrão repetir-se na Venezuela, Turquia e Líbano. Quando as finanças tradicionais falham, as alternativas emergem não como especulação, mas como ferramentas de sobrevivência.
A dimensão geopolítica também é importante. As sanções não destroem apenas economias — transformam a forma como as pessoas interagem com o próprio dinheiro. Excluídos do SWIFT e do sistema bancário global, os países sancionados tornam-se campos de teste para novas formas de pagamento. É aí que as redes peer-to-peer e os protocolos sem fronteiras começam a fazer sentido no mundo real, e não apenas em teoria.
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GasFeeCrybaby
· 12-04 01:11
Hmm... o Irão colapsou outra vez. Sempre que vejo este tipo de situação, penso logo que as moedas fiduciárias são mesmo demasiado frágeis. Basta aparecerem sanções e todo o sistema económico desfaz-se como se fosse feito de papel.
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SelfCustodyBro
· 12-04 01:10
Outra vez esta história? O Irão desta vez está mesmo em maus lençóis, mas na verdade foi forçado a isto...
Falando nisso, todos vimos o caso da Venezuela, quando a moeda fiduciária colapsa não há salvação, só resta recorrer ao crypto para se salvar.
Quando se é excluído do SWIFT, é preciso usar P2P, não há outra solução, este é o caminho que o futuro terá de seguir.
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GasFeeBarbecue
· 12-04 00:57
O Irão foi novamente estrangulado, parece que vai ter de sobreviver com crypto...
Esta é a versão real do colapso da moeda fiduciária, o mesmo aconteceu com o renminbi na Venezuela
A sério, quando não há escolha, toda a gente tem de encontrar uma saída, seja ouro ou btc, tanto faz
Basta proibir o SWIFT para perceber a importância do p2p, já devíamos ter visto através deste sistema há muito tempo
Quanto mais sanções, mais se comprova o valor da existência do crypto, irónico não é?
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NeverPresent
· 12-04 00:55
É mais uma vez o velho esquema do colapso das moedas fiduciárias, mais cedo ou mais tarde vamos ter de sobreviver na blockchain.
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MetaMaximalist
· 12-04 00:52
Para ser sincero, esta é exatamente a curva de adoção que previmos há cinco anos. As economias sancionadas não estão a escolher criptomoedas por ideologia — simplesmente... ficaram presas a isso. Sobrevivência vs especulação, e as pessoas continuam sem perceber a diferença. A Venezuela deveria ter sido o sinal de alerta para todos os que se agarram ao seu dinheiro fiduciário.
A moeda nacional do Irão acaba de atingir um novo mínimo histórico, e o culpado é bastante claro: as sanções nucleares crescentes estão a sufocar o que resta da economia já debilitada do país. Quando uma moeda desvaloriza desta forma, já não se trata apenas de inflação — é uma verdadeira crise de confiança. O poder de compra local evapora-se, as importações tornam-se incomportáveis e os cidadãos procuram alternativas.
Este tipo de colapso da moeda fiduciária historicamente leva as pessoas a procurarem ativos descentralizados como forma de proteção. Seja ouro, dólares ou cripto, tudo o que não seja controlado por uma autoridade central em colapso torna-se subitamente apelativo. Já vimos este padrão repetir-se na Venezuela, Turquia e Líbano. Quando as finanças tradicionais falham, as alternativas emergem não como especulação, mas como ferramentas de sobrevivência.
A dimensão geopolítica também é importante. As sanções não destroem apenas economias — transformam a forma como as pessoas interagem com o próprio dinheiro. Excluídos do SWIFT e do sistema bancário global, os países sancionados tornam-se campos de teste para novas formas de pagamento. É aí que as redes peer-to-peer e os protocolos sem fronteiras começam a fazer sentido no mundo real, e não apenas em teoria.