O círculo das criptomoedas voltou a agitar-se recentemente. De um lado, um certo grande país mudou subitamente a sua orientação política, anunciando de forma estrondosa que quer ser o "líder" das moedas digitais; do outro, um dos tradicionais bancos de investimento de Wall Street elevou diretamente o Bitcoin a "barómetro do sentimento do mercado". Mal saiu a notícia, o BTC subiu 7,29%, como se estivesse a dar um like a esta jogada.
Primeiro, vejamos as declarações do decisor político, que afirmou: "Queremos liderar o desenvolvimento do Bitcoin." Para os insiders do sector, isto soa basicamente a "quero sentar-me na cadeira do chefe". Mais curioso ainda foi a frase "0 mil Bitcoins são obrigatórios" — afinal, esqueceram-se de um número ou deixaram o suspense de propósito para brincar com as palavras? Os veteranos do mercado ficam a pensar: "Isto é só conversa fiada ou há um trunfo escondido por revelar?"
Mal as orientações políticas foram divulgadas, a JPMorgan alinhou-se de imediato: "O Bitcoin é agora o principal indicador do mercado norte-americano!" Convém lembrar que esta instituição gere 4 biliões de dólares em ativos — uma declaração destas equivale a tirar o BTC do "ativo especulativo marginal" e colocá-lo diretamente como "referência de Wall Street". Antes, para monitorizar o mercado, era preciso olhar para o índice Nasdaq; agora, primeiro há que espreitar a cotação da moeda — se o BTC sobe, os traders suspiram de alívio: "Hoje o mercado está estável"; se desce, provavelmente queixam-se: "Esta nova ferramenta afinal não funciona assim tão bem".
Quem mais vibra são os pequenos investidores. Acabam de ser adoçados pela "notícia de apoio estatal" e logo veem o Bitcoin subir sete pontos percentuais. Enquanto reforçam as posições, questionam-se: "Será que desta vez as instituições estão mesmo a entrar para puxar o mercado? Ou será só mais uma forma do capital mudar a estratégia para colher lucros dos pequenos investidores?" Afinal, neste sector, ouvir falar em "liderança" e "indicador" soa sofisticado, mas na prática pode significar apenas "a nova ferramenta está pronta, preparem-se".
Só se pode dizer que o palco está cada vez mais animado: decisores a disputar o microfone e a gritar slogans, gigantes financeiros a dar nova roupagem aos ativos, pequenos investidores à procura de oportunidades nos gráficos — quanto a saber quem é protagonista e quem é figurante, só quando chegar a próxima onda de volatilidade é que se verá quem está a nadar nu e quem está a surfar.
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ser_ngmi
· 12-09 13:32
Mais uma vez com a mesma “táctica da equipa nacional”, já me irrita só de ver. Da última vez que ouvi este tipo de notícia, subiu 3 pontos, mas duas semanas depois caiu para metade. Ainda há quem acredite nisto?
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GhostInTheChain
· 12-09 13:25
Outra vez com a mesma história? Políticas falam em liderança, a JPMorgan dá prestígio ao BTC, e os investidores de retalho aproveitam para aumentar as suas posições. Só receio que no final seja apenas mais uma colheita.
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MintMaster
· 12-09 13:24
Mais uma nova forma de enganar os pequenos investidores, eu só vou observar e não dizer nada.
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FlashLoanPrince
· 12-09 13:19
Começaram novamente com novas tácticas para enganar os investidores, desta vez até querem usar políticas? A JPMorgan diz que o BTC é um indicador de tendência, porque não dizem logo "queremos manipular o preço da moeda"?
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TopBuyerForever
· 12-09 13:15
Cá estão eles outra vez, desta vez com a equipa nacional e Wall Street em coro; nós, os pequenos investidores, continuamos a ser apenas espectadores.
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CodeSmellHunter
· 12-09 13:10
Começou outra vez, sempre que há um alívio nas políticas, as moedas disparam. Esta jogada do JPMorgan foi realmente brilhante, vestiram o BTC com o colete de Wall Street.
No fundo, é só o mesmo velho esquema de enganar os pequenos investidores, mas com uma embalagem diferente.
Aquela história das 0 milhões de bitcoins já não se aguenta, ou foi um erro ou foi de propósito para criar suspense, de qualquer forma, no fim são sempre os pequenos investidores a segurar o barco para os grandes.
Quando vier a próxima queda, logo se vê quem está a nadar nu.
Este mercado parece confortável, mas tenho a sensação de que está confortável demais...
O círculo das criptomoedas voltou a agitar-se recentemente. De um lado, um certo grande país mudou subitamente a sua orientação política, anunciando de forma estrondosa que quer ser o "líder" das moedas digitais; do outro, um dos tradicionais bancos de investimento de Wall Street elevou diretamente o Bitcoin a "barómetro do sentimento do mercado". Mal saiu a notícia, o BTC subiu 7,29%, como se estivesse a dar um like a esta jogada.
Primeiro, vejamos as declarações do decisor político, que afirmou: "Queremos liderar o desenvolvimento do Bitcoin." Para os insiders do sector, isto soa basicamente a "quero sentar-me na cadeira do chefe". Mais curioso ainda foi a frase "0 mil Bitcoins são obrigatórios" — afinal, esqueceram-se de um número ou deixaram o suspense de propósito para brincar com as palavras? Os veteranos do mercado ficam a pensar: "Isto é só conversa fiada ou há um trunfo escondido por revelar?"
Mal as orientações políticas foram divulgadas, a JPMorgan alinhou-se de imediato: "O Bitcoin é agora o principal indicador do mercado norte-americano!" Convém lembrar que esta instituição gere 4 biliões de dólares em ativos — uma declaração destas equivale a tirar o BTC do "ativo especulativo marginal" e colocá-lo diretamente como "referência de Wall Street". Antes, para monitorizar o mercado, era preciso olhar para o índice Nasdaq; agora, primeiro há que espreitar a cotação da moeda — se o BTC sobe, os traders suspiram de alívio: "Hoje o mercado está estável"; se desce, provavelmente queixam-se: "Esta nova ferramenta afinal não funciona assim tão bem".
Quem mais vibra são os pequenos investidores. Acabam de ser adoçados pela "notícia de apoio estatal" e logo veem o Bitcoin subir sete pontos percentuais. Enquanto reforçam as posições, questionam-se: "Será que desta vez as instituições estão mesmo a entrar para puxar o mercado? Ou será só mais uma forma do capital mudar a estratégia para colher lucros dos pequenos investidores?" Afinal, neste sector, ouvir falar em "liderança" e "indicador" soa sofisticado, mas na prática pode significar apenas "a nova ferramenta está pronta, preparem-se".
Só se pode dizer que o palco está cada vez mais animado: decisores a disputar o microfone e a gritar slogans, gigantes financeiros a dar nova roupagem aos ativos, pequenos investidores à procura de oportunidades nos gráficos — quanto a saber quem é protagonista e quem é figurante, só quando chegar a próxima onda de volatilidade é que se verá quem está a nadar nu e quem está a surfar.