Valor de milhões em faturas empresariais, se apenas permanecem guardadas em cofres, é como uma bateria cheia de energia mas sem conexão — tem potencial, mas não pode ser utilizado. Na prática, esses recebíveis geralmente levam de 30 a 90 dias para serem liquidados, fazendo com que pequenas e médias empresas enfrentem dificuldades de liquidez. No entanto, até 2025, a tecnologia blockchain já está gradualmente mudando esse cenário. Através de protocolos de tokenização de faturas, esses ativos de papel podem ser conectados diretamente ao mercado global de liquidez, essencialmente digitalizando os ativos e liberando seu valor.
**Primeira etapa: Certificação de autenticidade fora da cadeia**
O ponto de partida da tokenização não está no contrato inteligente, mas na legislação e auditoria. Cada fatura inserida no sistema deve passar por uma validação rigorosa de autenticidade comercial. Essa etapa serve para estabelecer uma base de confiança para o ativo. Geralmente, é necessário recorrer a oráculos de terceiros compatíveis com a legislação ou a serviços jurídicos, para verificar os contratos comerciais, registros logísticos e a capacidade de pagamento do credor por trás da fatura. Assim, garante-se que os registros na cadeia correspondam a créditos comerciais reais e existentes, e não a documentos fictícios.
**Segunda etapa: Construção do arcabouço legal**
Para que ativos fora da cadeia possam existir na cadeia, é preciso uma estrutura legal que possibilite isso. Normalmente, isso envolve a criação de um veículo de propósito específico (SPV), que atua como proprietário legal dos ativos na cadeia. A existência do SPV assegura a relação entre a propriedade dos ativos fora da cadeia e os tokens na cadeia, sendo uma infraestrutura fundamental para a conformidade de RWA (ativos do mundo real). Dentro do atual quadro regulatório, essa etapa é indispensável.
**Terceira etapa: Ativação da liquidez na cadeia**
Após completar as duas etapas anteriores, as faturas tokenizadas podem circular no mercado de troca. As empresas podem liquidar seus recebíveis antecipadamente, e os investidores obtêm uma nova classe de ativos de rendimento. Esse processo rompe completamente a barreira do tempo na finança tradicional, dando nova vida aos ativos empresariais que estavam adormecidos.
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SatoshiNotNakamoto
· 8h atrás
Espera aí, será que o sistema SPV realmente consegue sustentar? Parece que ainda vai depender de como a regulamentação vai se posicionar.
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BugBountyHunter
· 8h atrás
Parece bom, mas na prática, a questão do SPV deve travar uma pilha de projetos, não é?
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TrustlessMaximalist
· 8h atrás
A metáfora da bateria foi ótima, mas a certificação de autenticidade ainda parece um grande problema, os oráculos são confiáveis?
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SmartMoneyWallet
· 9h atrás
Dizer que é bonito, mas quem vai suportar essa camada de SPV? Transferência de risco ou ocultação de risco
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DegenDreamer
· 9h atrás
A tokenização de faturas parece uma estratégia interessante, mas o mais importante ainda é se o SPV e o oráculo são confiáveis... Se houver problemas na certificação off-chain, a segurança na cadeia também será inútil
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StakeOrRegret
· 9h atrás
Tokenização de faturas: fácil de falar, mas na prática ainda fica presa na questão do SPV, e a regulamentação doméstica? Não vá acontecer de a atividade na cadeia ficar ativa, e offline ser bloqueada novamente
Valor de milhões em faturas empresariais, se apenas permanecem guardadas em cofres, é como uma bateria cheia de energia mas sem conexão — tem potencial, mas não pode ser utilizado. Na prática, esses recebíveis geralmente levam de 30 a 90 dias para serem liquidados, fazendo com que pequenas e médias empresas enfrentem dificuldades de liquidez. No entanto, até 2025, a tecnologia blockchain já está gradualmente mudando esse cenário. Através de protocolos de tokenização de faturas, esses ativos de papel podem ser conectados diretamente ao mercado global de liquidez, essencialmente digitalizando os ativos e liberando seu valor.
**Primeira etapa: Certificação de autenticidade fora da cadeia**
O ponto de partida da tokenização não está no contrato inteligente, mas na legislação e auditoria. Cada fatura inserida no sistema deve passar por uma validação rigorosa de autenticidade comercial. Essa etapa serve para estabelecer uma base de confiança para o ativo. Geralmente, é necessário recorrer a oráculos de terceiros compatíveis com a legislação ou a serviços jurídicos, para verificar os contratos comerciais, registros logísticos e a capacidade de pagamento do credor por trás da fatura. Assim, garante-se que os registros na cadeia correspondam a créditos comerciais reais e existentes, e não a documentos fictícios.
**Segunda etapa: Construção do arcabouço legal**
Para que ativos fora da cadeia possam existir na cadeia, é preciso uma estrutura legal que possibilite isso. Normalmente, isso envolve a criação de um veículo de propósito específico (SPV), que atua como proprietário legal dos ativos na cadeia. A existência do SPV assegura a relação entre a propriedade dos ativos fora da cadeia e os tokens na cadeia, sendo uma infraestrutura fundamental para a conformidade de RWA (ativos do mundo real). Dentro do atual quadro regulatório, essa etapa é indispensável.
**Terceira etapa: Ativação da liquidez na cadeia**
Após completar as duas etapas anteriores, as faturas tokenizadas podem circular no mercado de troca. As empresas podem liquidar seus recebíveis antecipadamente, e os investidores obtêm uma nova classe de ativos de rendimento. Esse processo rompe completamente a barreira do tempo na finança tradicional, dando nova vida aos ativos empresariais que estavam adormecidos.