O amigo perguntou-me se 0,1 Bitcoin guardado durante 20 anos seria suficiente para a reforma, e a minha resposta foi bastante direta: Sim. Mas tens de resistir a pelo menos três ciclos de alta e baixa, e controlar as mãos para não operares de forma impulsiva.
Estou neste mundo há 10 anos, e já vi histórias demais — há quem tenha trocado 0,2 Bitcoin por uma casa, e há quem tenha transformado 0,5 em 0,08. A principal diferença? Não é sorte, mas sim o quão firme é a tua crença na escassez.
**O verdadeiro valor do Bitcoin: a própria escassez**
Muita gente fica a questionar se o Bitcoin pode ser usado como dinheiro, mas essa questão está mal colocada. O núcleo do Bitcoin não é a moeda, mas sim um ativo digital escasso. A oferta total é de 21 milhões de unidades, e atualmente só restam 5,3% por serem mineradas. Com milhões já perdidos, a circulação efetiva é ainda menor.
Para ilustrar, se o mundo tivesse apenas 100 casas em zonas escolares, e tu possuísse 0,1, como seria o futuro? Certamente, os compradores te implorariam, e não tu ao mercado. Essa é a força da escassez.
E dá para perceber pelos movimentos das instituições. A cada quatro anos, a produção de Bitcoin é cortada pela metade, e a próxima será em 2028. Os novos Bitcoins tornam-se cada vez mais escassos, mas grandes instituições como a BlackRock e a Fidelity estão acumulando loucamente — os fundos de ETF de Bitcoin já ultrapassam 1,4 milhão de unidades. Quem realmente aposta com dinheiro de verdade faz assim, e tu ainda estás aí a te preocupar com quê?
**Volatilidade não é risco, é "imposto emocional"**
Este ano, o Bitcoin caiu de 126 mil para 94 mil, e muita gente reclamou. Mas se percebes a lógica por trás, não te assustes — foi uma consequência da liquidez do dólar apertada e de liquidações de alavancagem de curto prazo. Os verdadeiros investidores de longo prazo? Eles têm mais de 36% do Bitcoin que possuem há mais de dois anos, sem mexer.
Quem entende do assunto sabe que quedas bruscas são como promoções de desconto. Na crise de 2015, 0,2 BTC valiam apenas alguns milhares de euros, e hoje já dá para comprar uma casa de segunda linha numa cidade grande. Por quê? Porque aquilo que caiu então é o que está a subir agora.
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pumpamentalist
· 7h atrás
0.1 BTC em vinte anos, para ser honesto, depende de como estás mentalmente preparado. Conheço pessoas que ficaram à espera, e outras que operaram frequentemente e acabaram por se destruir, a diferença está mesmo numa questão de um instante.
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NFTBlackHole
· 7h atrás
0.1 Bitcoin em 20 anos realmente pode garantir uma aposentadoria, o importante é não tremer e também não ouvir aqueles murmúrios de "teoria do zero"
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TokenCreatorOP
· 7h atrás
Ai, passar por três ciclos de alta e baixa é fácil de falar, poucos realmente conseguem fazer isso
Controlar as mãos é a parte mais difícil, já vi muita gente acabar se destruindo ao comprar no topo e vender na baixa
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Blockchainiac
· 7h atrás
Falando a verdade, segurar a mão é realmente doloroso... Tenho um amigo que em 2017 tinha 0.3, mas depois de acompanhar o mercado e fazer operações, agora só tem 0.06. Agora, toda vez que conversamos no grupo, fica muito silencioso.
Mas a metáfora do autor sobre a casa na zona escolar realmente foi excelente, a escassez é algo que realmente não pode ser combatido.
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APY追逐者
· 7h atrás
Não há nada de errado no que foi dito, o ponto principal é que não se consegue aguentar. Tenho um amigo que acumulou 0.2 BTC até agora, e toda vez que há uma queda brusca, quer vender, mas no final nunca mexe. Agora, olhando para trás, isso é a melhor forma de gestão financeira.
O amigo perguntou-me se 0,1 Bitcoin guardado durante 20 anos seria suficiente para a reforma, e a minha resposta foi bastante direta: Sim. Mas tens de resistir a pelo menos três ciclos de alta e baixa, e controlar as mãos para não operares de forma impulsiva.
Estou neste mundo há 10 anos, e já vi histórias demais — há quem tenha trocado 0,2 Bitcoin por uma casa, e há quem tenha transformado 0,5 em 0,08. A principal diferença? Não é sorte, mas sim o quão firme é a tua crença na escassez.
**O verdadeiro valor do Bitcoin: a própria escassez**
Muita gente fica a questionar se o Bitcoin pode ser usado como dinheiro, mas essa questão está mal colocada. O núcleo do Bitcoin não é a moeda, mas sim um ativo digital escasso. A oferta total é de 21 milhões de unidades, e atualmente só restam 5,3% por serem mineradas. Com milhões já perdidos, a circulação efetiva é ainda menor.
Para ilustrar, se o mundo tivesse apenas 100 casas em zonas escolares, e tu possuísse 0,1, como seria o futuro? Certamente, os compradores te implorariam, e não tu ao mercado. Essa é a força da escassez.
E dá para perceber pelos movimentos das instituições. A cada quatro anos, a produção de Bitcoin é cortada pela metade, e a próxima será em 2028. Os novos Bitcoins tornam-se cada vez mais escassos, mas grandes instituições como a BlackRock e a Fidelity estão acumulando loucamente — os fundos de ETF de Bitcoin já ultrapassam 1,4 milhão de unidades. Quem realmente aposta com dinheiro de verdade faz assim, e tu ainda estás aí a te preocupar com quê?
**Volatilidade não é risco, é "imposto emocional"**
Este ano, o Bitcoin caiu de 126 mil para 94 mil, e muita gente reclamou. Mas se percebes a lógica por trás, não te assustes — foi uma consequência da liquidez do dólar apertada e de liquidações de alavancagem de curto prazo. Os verdadeiros investidores de longo prazo? Eles têm mais de 36% do Bitcoin que possuem há mais de dois anos, sem mexer.
Quem entende do assunto sabe que quedas bruscas são como promoções de desconto. Na crise de 2015, 0,2 BTC valiam apenas alguns milhares de euros, e hoje já dá para comprar uma casa de segunda linha numa cidade grande. Por quê? Porque aquilo que caiu então é o que está a subir agora.