Ao falar das manifestações mais dolorosas no mundo das criptomoedas, não há como deixar de mencionar a relação de "vinculação" entre o Dogecoin e um determinado empresário do Vale do Silício. Quão absurdo é esse padrão de interação? Sem o apoio daquele grande investidor, o Dogecoin provavelmente ficaria sempre esquecido em um canto do mercado; mas assim que ele participa, o mercado parece subir numa montanha-russa — na última segunda-feira, céu; na seguinte, inferno. Recentemente, uma nova onda de interação que impulsionou o preço revelou claramente o problema: essa moeda simplesmente não tem capacidade de sobreviver de forma independente.

Quão perigoso é esse "vício" de dependência?

**Preço totalmente atrelado às emoções pessoais**. Uma retweet, um like, e o mercado começa a fazer suposições loucas, com fundos entrando em massa para impulsionar o preço. Mas assim que o grande investidor muda de atitude, ou outros KOLs começam a apostar contra, o capital sai em pânico, e o preço despenca instantaneamente. Essa manipulação por uma única figura já deixou de ser investimento e virou uma arena de apostas.

**Os projetos perdem a motivação para evoluir**. Se basta gritar para puxar o mercado, por que se preocupar com tecnologia ou com aplicações reais? O resultado é um ciclo vicioso: quanto mais dependem de celebridades para inflar o preço, menos os projetos têm força real; sem força real, só lhes resta especular; e, no final, tornam-se meramente instrumentos de especulação.

Investir em ativos cripto deve focar no "conteúdo" e não na "apresentação". Quanto maior a influência, menor a sustentação de um projeto sem valor real. As verdadeiras oportunidades estão naqueles com direção tecnológica clara e aplicações concretas. Reconhecer esses perigos é essencial para sobreviver mais tempo no mercado de criptomoedas.