Recentemente, li um artigo sobre análise de velas (K-line) que achei bastante interessante. A lógica central é bastante clara: em vez de a análise técnica ser uma ferramenta de previsão, ela é uma ferramenta de gestão de risco.
Só de pensar nisso, já se entende — padrões de velas, vários indicadores, teoria das ondas, tudo isso, na verdade, são métodos de "quantificação manual" antes da popularização dos computadores. Agora, os fundos quantitativos de Wall Street usam supercomputadores para testar milhões de estratégias de negociação diariamente. Se alguma técnica ensinada publicamente fosse realmente consistente e lucrativa, já teria sido explorada ao máximo pelos algoritmos. Portanto, a maioria dos métodos de ensino que se vê na internet, na prática, já estão obsoletos.
Mas a análise técnica é completamente inútil? Na verdade, não. Seu verdadeiro valor está em três coisas: localização (qual é a posição atual), acompanhamento (direção da tendência), gestão de risco (quando é hora de sair). O ponto-chave é que ela deve obedecer aos fundamentos — essa é a premissa.
A lógica subjacente é na verdade duas: primeiro, o preço oscila em torno do valor; a média de longo prazo (linha anual ou de 250 dias) basicamente representa o centro de valor. Segundo, o preço oscila como um pêndulo, podendo exagerar na ganância ou no medo; quanto maior a divergência, maior a força de retorno. Combinando essas duas ideias, a análise técnica não serve para prever alta ou baixa, mas para medir o quanto o preço se desvia do valor e quão extremas estão as emoções do mercado.
Na prática, a análise técnica só precisa responder a três perguntas: quão longe o preço está da média? A tendência atual é de alta, de baixa ou de sideways? Já atingiu extremos emocionais (sobrecompra ou sobrevenda)? Eliminamos indicadores complexos, focamos apenas na tendência e na média móvel. Seguir um princípio basta — "seguir a grande tendência, contra a pequena tendência": a grande tendência é definida pelas linhas mensal e anual, as oscilações menores pelas linhas diária e semanal.
A lógica de operação é: investir apenas em ativos com tendência de alta de longo prazo, esperar por correções de curto prazo que se aproximem de suportes de longo prazo ou das médias móveis para construir posições aos poucos, ao mesmo tempo evitando períodos de emoções extremas ou de sideways. Um fluxo completo de investimento combina análise técnica e análise fundamental — a técnica funciona como um telescópio, ajudando a identificar ativos com tendência, enquanto os fundamentos funcionam como um microscópio, ajudando a entender por que essa média móvel está subindo.
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CryptoCrazyGF
· 14h atrás
Nossa, finalmente alguém explicou claramente. "Análise técnica é apenas uma ferramenta de gestão de risco" é uma frase genial, eu sempre estive enganado
Os algoritmos já exploraram todas as dicas públicas há muito tempo, não é de admirar que as coisas ensinadas pelos grandes influenciadores nunca funcionem bem
Médias móveis mais tendência, simplificar o complexo, essa é a verdadeira forma de viver
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BearHugger
· 14h atrás
Não está errado, a análise técnica é uma ferramenta de gestão de risco, não uma máquina de previsão. A maioria das pessoas fez o inverso.
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RegenRestorer
· 14h atrás
Muito bem, simplificar é o caminho. Aquelas métricas chamativas são realmente um imposto sobre a inteligência.
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ChainMaskedRider
· 15h atrás
Algoritmos há muito que esgotaram as estratégias de ensino público, enquanto os investidores de varejo ainda se divertem sozinhos, risos.
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A frase de seguir, seguir a grande tendência e contrariar a pequena tendência, já a ouvi várias vezes, o mais importante é ter disciplina, a maioria das pessoas não consegue.
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Médias móveis são o centro de valor, aceito essa lógica, mas a questão é como distinguir qual linha é realmente o centro, ninguém consegue prever isso com certeza.
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Bem apresentado como uma ferramenta de gestão de risco, na verdade ainda é um jogo de probabilidades, desde que não aposte tudo de uma vez.
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Aquelas métricas complexas realmente deveriam ser eliminadas, quanto mais se olha, mais se fica manco.
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Ativos com tendência de alta a longo prazo, esperar uma correção para reentrar, parece simples, mas na prática a mentalidade explode.
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A metáfora de que o fundamental é como um microscópio é boa, mas os investidores de varejo não têm tempo para estudar fundamentos, eles só olham os gráficos de velas.
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Sobrecomprado e sobrevendido, basta usar RSI, não precisa complicar tanto.
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Só quero saber como conseguir encontrar consistentemente aqueles ativos com "tendência de alta a longo prazo", essa é a verdadeira dificuldade.
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Análise técnica é realmente uma ferramenta de gestão de risco, desde que você tenha fundamentos que a sustentem, caso contrário, é só jogo de azar.
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SybilSlayer
· 15h atrás
Médias móveis próximas ao preço e ainda preso, isso mostra que eu não entendi bem os fundamentos
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RektButStillHere
· 15h atrás
Não há nada de errado nisso, a análise técnica é apenas uma estrutura de gestão de risco, não uma máquina de fazer dinheiro. Aquelas métricas que garantem lucros na internet já foram completamente quantificadas e consumidas.
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CryptoDouble-O-Seven
· 15h atrás
Muito bem, finalmente alguém explicou de forma clara. Eu já tinha sido enganado por coisas como teoria das ondas, MACD cruzamento dourado e similares.
Os algoritmos já destruíram esses esquemas públicos há muito tempo, e ainda querem ganhar dinheiro com tutoriais de influenciadores.
O mais importante é entender que a análise técnica é uma ferramenta de gestão de risco, não uma forma de adivinhação. Seguir a tendência principal, contrariar a tendência menor, essa frase precisa ser lida várias vezes.
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NFTragedy
· 15h atrás
Resumindo, não pense em ficar rico com os gráficos de velas, fazer uma boa gestão de risco é mais importante do que qualquer coisa.
Recentemente, li um artigo sobre análise de velas (K-line) que achei bastante interessante. A lógica central é bastante clara: em vez de a análise técnica ser uma ferramenta de previsão, ela é uma ferramenta de gestão de risco.
Só de pensar nisso, já se entende — padrões de velas, vários indicadores, teoria das ondas, tudo isso, na verdade, são métodos de "quantificação manual" antes da popularização dos computadores. Agora, os fundos quantitativos de Wall Street usam supercomputadores para testar milhões de estratégias de negociação diariamente. Se alguma técnica ensinada publicamente fosse realmente consistente e lucrativa, já teria sido explorada ao máximo pelos algoritmos. Portanto, a maioria dos métodos de ensino que se vê na internet, na prática, já estão obsoletos.
Mas a análise técnica é completamente inútil? Na verdade, não. Seu verdadeiro valor está em três coisas: localização (qual é a posição atual), acompanhamento (direção da tendência), gestão de risco (quando é hora de sair). O ponto-chave é que ela deve obedecer aos fundamentos — essa é a premissa.
A lógica subjacente é na verdade duas: primeiro, o preço oscila em torno do valor; a média de longo prazo (linha anual ou de 250 dias) basicamente representa o centro de valor. Segundo, o preço oscila como um pêndulo, podendo exagerar na ganância ou no medo; quanto maior a divergência, maior a força de retorno. Combinando essas duas ideias, a análise técnica não serve para prever alta ou baixa, mas para medir o quanto o preço se desvia do valor e quão extremas estão as emoções do mercado.
Na prática, a análise técnica só precisa responder a três perguntas: quão longe o preço está da média? A tendência atual é de alta, de baixa ou de sideways? Já atingiu extremos emocionais (sobrecompra ou sobrevenda)? Eliminamos indicadores complexos, focamos apenas na tendência e na média móvel. Seguir um princípio basta — "seguir a grande tendência, contra a pequena tendência": a grande tendência é definida pelas linhas mensal e anual, as oscilações menores pelas linhas diária e semanal.
A lógica de operação é: investir apenas em ativos com tendência de alta de longo prazo, esperar por correções de curto prazo que se aproximem de suportes de longo prazo ou das médias móveis para construir posições aos poucos, ao mesmo tempo evitando períodos de emoções extremas ou de sideways. Um fluxo completo de investimento combina análise técnica e análise fundamental — a técnica funciona como um telescópio, ajudando a identificar ativos com tendência, enquanto os fundamentos funcionam como um microscópio, ajudando a entender por que essa média móvel está subindo.